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Urgente ou Importante?

Construir um novo estádio de futebol para o jogo de abertura da copa do mundo é urgente ou importante? A resposta? Depende! Vamos imaginar que a construção deste novo estádio consuma, do projeto a inauguração, cinco anos e que temos disponíveis exatamente cinco anos para concluir esta obra. Neste caso podemos afirmar que a construção deste estádio é importante.

Podemos ainda concluir que o estádio será entregue pelo custo previsto, com a qualidade desejada e que todos profissionais envolvidos na construção trabalharão sem pressões e estresse.

Acontece que um cenário como este é tão raro e improvável que parece até enredo de novela. Normalmente temos disponíveis apenas quatro anos, ou menos, para concluir uma obra que no papel, isto é, no projeto, consome pelo menos cinco anos. Este é um exemplo incontestável de urgência.

Quantas vezes já não assistimos este filme? O pior é que o final é sempre o mesmo. Surpreendentemente o estádio será concluído em quatro anos, isto é, em tempo de realizar o jogo de abertura da copa. Mas e a conta? O valor da obra, com certeza, vai ultrapassar criminosamente as previsões iniciais. Como consequência algumas novas escolas e postos de saúde jamais sairão do papel. Seus recursos serão consumidos pelos custos de urgência e pelas horas extras da construção estádio.

Mas não é só isso. A qualidade final da nova arena será extremamente duvidosa. O estacionamento, por exemplo, será entregue sem vagas demarcadas. Não haverá sinalização adequada nas portas dos sanitários e a velocidade de conexão com a  internet das salas de imprensa, instalada as pressas na véspera da inauguração, será equivalente a conexão discada. Meses depois do encerramento da copa algumas pilhas de entulho, restos de tapumes e caibros utilizados na construção ainda serão encontrados aqui e ali.

Nos jornais muito será dito sobre desvios de verba e superfaturamento, até que tudo caia no esquecimento e mídia aponte sua mira para um novo escândalo.

Todo o pessoal envolvido na construção também pagara caro pelo trabalho realizado em regime de urgência: excesso de atividades, jornadas de trabalho infladas, crises de estresse, decisões precipitadas e muito retrabalho.

Resumindo: demandas urgentes são caracterizadas sobretudo pela falta de tempo e é razoável supor que, na maioria das vezes, apresentam resultados comprometidos em troca de um custo financeiro e pessoal muito acima do aceitável.

Por outro lado demandas relevantes e importantes tem tempo de sobra para serem concluídas. Seus resultados são, no mínimo, os esperados e o custo pessoal é adequado.

Observe também que a mesma demanda, tal como no exemplo do estádio, pode ser urgente ou importante. Havendo tempo disponível a demanda é importante. Quando procrastinamos ou por qualquer outro motivo deixamos o tempo passar e só nos preocupamos com a demanda quando já é tarde demais temos uma urgência.

Jamais uma mesma demanda é urgente e também importante. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. A urgência esta condicionada a falta de tempo e a resultados comprometidos e a importância remete ao tempo adequado e a resultados esperados. Não existem semelhanças ou interseções.

A esta altura, imagino, você já deve ter concluído que viver sobre regime de urgência é um péssimo negócio. Quem vive correndo atrás de urgências vive mal, trabalha demais, produz sempre aquém do esperado e, consequentemente, sofre de estresse.  É isso!

Dicas de apresentações eficazes

  1. Sorria! Conquiste sua platéia com um sorriso sincero. Um bom sorriso é contagiante. Sua platéia vai sorrir com você! Não há nada melhor!
  2. Mexa-se! Não se esconda por trás da tela do seu notebook. Não tenha medo. Sua platéia não vai te morder. Um pouco de movimento ajuda a manter a audiência desperta. Leia mais

Dicas para se dar bem nas reuniões

Os profissionais que costumam participar de reuniões devem ficar atentos para não cometer gafes e prejudicar a carreira. Nesses encontros corporativos, os lideres avaliam o comportamento de cada funcionário e como ele representa os interesses da equipe e da empresa. Chegar atrasado, mascar chiclete e fazer piadas são alguns deslizes. Já passar informações erradas, por exemplo, pode ser uma gafe fatal.

O consultor Sergio Guimarães, da Academia do Tempo, fala que os colaboradores precisam seguir a reunião por ordem de assunto e tomar nota dos compromissos assumidos e de seus prazos para que sejam efetivamente colocados em prática. Outra recomendação é manter-se atento para não repetir temas já discutidos por pura falta de concentração. Leia mais

Combata a desordem com os cinco esses

“Tenha como meta cercar-se apenas de coisas que você usa e das quais gosta e desfaça- se de tudo aquilo que só ocupa seu valioso espaço”.
Donna Smallin

Pilhas de papeis sobre a mesa, gavetas abarrotadas, caixas de e-mails sobrecarregadas. Quando o assunto é “Desperdiçadores de Tempo” a desordem é um clássico. Segundo pesquisas executivos perdem dezenas de horas por ano a caça de documentos perdidos em computadores e arquivos. Para quem não desenvolveu na infância o senso de organização os japoneses criaram o sistema dos 5 esses. Não é difícil. Basta aplicar, passo a passo, com disciplina e boa vontade cada um dos esses sugeridos pelo método.

SEIRI – Elimine o desnecessário
Tudo o que existe no seu local de trabalho deve ser classificado como necessário ou desnecessário. Descarte o que for desnecessário. Jogue fora, doe, venda, ou transfira para outro setor onde possa ser necessário.

SEITON – Organize seu posto de trabalho.
O que for necessário, deve ser ordenado, etiquetado, arrumado e armazenado adequadamente. Implemente melhorias no lay-out de seu posto de trabalho para facilitar o desenvolvimento de suas atividades.

SEISO – Mantenha limpo seu local de trabalho
Elabore rotinas e responsabilidades para manter a limpeza de seu posto de trabalho.

SEIKETSU – Faça da higiene um hábito.
Higiene é uma questão cultural. Cuidar da manutenção da limpeza do ambiente de trabalho deve ser um compromisso.

SHITSUKE – Mantenha a ordem.
W.E.Deming nos ensinou que “sujeira e vandalismo elevam o custo de vida, e como qualquer psicólogo poderá comprovar, conduzem a trabalho mal feito e a insatisfação com a vida e com o local de trabalho”. É preciso, portanto que a ordem seja mantida.