qualidade de vida

Geração Y valoriza ambiente de trabalho saudável e qualidade de vida

Vinte e sete por cento dos entrevistados na nona Pesquisa Empresa dos Sonhos dos Jovens realizada pela Cia de Talentos declararam que trocariam de empresa por conta de um melhor ambiente de trabalho. Pelo segundo ano consecutivo o item qualidade de vida conquistou também um honroso terceiro lugar. Sinais de que os novos líderes desejam alcançar o sucesso profissional e financeiro, mas não as custas de jornadas de trabalho excessivas, assédio moral e crises constantes de estresse. Um grande exemplo de bom senso e sabedoria.

“Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e arruinar sua própria alma?” Mc 8:36

Você é Nomofóbico? Faça o teste e saia dessa!

Nomofobia é a expressão usada para designar a sensação de angústia e ansiedade que surge quando alguém se encontra impossibilitado de se comunicar por estar fora da área de cobertura ou ainda sem seu aparelho celular ou outro telemóvel. Trata-se de um termo originado do inglês “no-mo” ou “no-mobile”, que significa sem telemóvel. Nomofóbico portanto é quem sofre de nomofobia.

– Segundo uma pesquisa feita pelo instituto YouGov para o Departamento de Telefonia dos Correios britânicos, 53% dos usuários de telefone celular do Reino Unido sofrem de nomofobia.
– O estudo concluiu que a síndrome atinge mais os homens (58%) que as mulheres (48%). Das 2.163 pessoas ouvidas, 20% afirmaram não desligar o telefone nunca, e cerca de 10% disseram que o próprio trabalho as obriga a estarem sempre acessíveis.
– Para 55% dos entrevistados, a urgência de estar com o celular sempre ligado e perto está relacionada com a necessidade de se estar sempre em contato com amigos e familiares.
– Para 9% dos entrevistados, desligar o celular os deixa em um estado de profunda ansiedade.

Elaborei um teste sobre nomofobia e listei também dez sugestões para combater a dependência e o uso excessivo do telefone celular. Clique aqui e faça o download do arquivo em pdf.

Mulheres trabalham menos?

Segundo o estudo “Mulher no Mercado de Trabalho: Perguntas e Respostas”, divulgado ontem pelo IBGE, as mulheres trabalham, em média, 38,9 horas semanais, enquanto que a média de jornada semanal dos homens é de 43,5 horas (Fonte: Folha de São Paulo). Acontece que os números do IBGE que não levam em conta a dupla jornada de trabalho da mulher. Salvo raras exceções de “maridos que ajudam em casa” cabe (ou sobra) também para a mulher cuidar da casa e dos filhos. Os efeitos deste descompasso são, no mínimo, curiosos: mulheres, em média, organizam melhor o seu tempo e suas atividades. Fazem mais em menos tempo. Mas assim como existem maridos que lavam a louça e levam o lixo para fora há também as mulheres que sofrem com o excesso de tarefas e responsabilidades. No livro Reengenharia do Tempo Rosiska Darcy de Oliveira (Editora Rocco) defende uma reorganização da sociedade e das relações de trabalho. A jornalista afirma que o novo desafio da sociedade, sobretudo das mulheres, é reencontrar o equilíbrio entre o tempo dedicado ao trabalho e o tempo dedicado a família e as relações sociais. O assunto é complexo e rende muita polemica.

Para as mulheres que procuram por soluções mais simples e menos engajadas recomendo a leitura de “Segredos de administração do tempo para a mulher que trabalha” de Ruth Klein (editora Harbra) ou ainda “Você dona do seu Tempo” de Christian Barbosa (Editora Gente).