“Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e arruinar sua própria alma?” Mc 8:36
Nomofobia é a expressão usada para designar a sensação de angústia e ansiedade que surge quando alguém se encontra impossibilitado de se comunicar por estar fora da área de cobertura ou ainda sem seu aparelho celular ou outro telemóvel. Trata-se de um termo originado do inglês “no-mo” ou “no-mobile”, que significa sem telemóvel. Nomofóbico portanto é quem sofre de nomofobia.
– Segundo uma pesquisa feita pelo instituto YouGov para o Departamento de Telefonia dos Correios britânicos, 53% dos usuários de telefone celular do Reino Unido sofrem de nomofobia.
– O estudo concluiu que a síndrome atinge mais os homens (58%) que as mulheres (48%). Das 2.163 pessoas ouvidas, 20% afirmaram não desligar o telefone nunca, e cerca de 10% disseram que o próprio trabalho as obriga a estarem sempre acessíveis.
– Para 55% dos entrevistados, a urgência de estar com o celular sempre ligado e perto está relacionada com a necessidade de se estar sempre em contato com amigos e familiares.
– Para 9% dos entrevistados, desligar o celular os deixa em um estado de profunda ansiedade.
Elaborei um teste sobre nomofobia e listei também dez sugestões para combater a dependência e o uso excessivo do telefone celular. Clique aqui e faça o download do arquivo em pdf.
Não deixe certas coisas para a última hora. Uma boa sugestão do Site Felicidade Interna Bruta mantido pela Icatu. Vale a pena conheçer
Segundo o estudo “Mulher no Mercado de Trabalho: Perguntas e Respostas”, divulgado ontem pelo IBGE, as mulheres trabalham, em média, 38,9 horas semanais, enquanto que a média de jornada semanal dos homens é de 43,5 horas (Fonte: Folha de São Paulo). Acontece que os números do IBGE que não levam em conta a dupla jornada de trabalho da mulher. Salvo raras exceções de “maridos que ajudam em casa” cabe (ou sobra) também para a mulher cuidar da casa e dos filhos. Os efeitos deste descompasso são, no mínimo, curiosos: mulheres, em média, organizam melhor o seu tempo e suas atividades. Fazem mais em menos tempo. Mas assim como existem maridos que lavam a louça e levam o lixo para fora há também as mulheres que sofrem com o excesso de tarefas e responsabilidades. No livro Reengenharia do Tempo Rosiska Darcy de Oliveira (Editora Rocco) defende uma reorganização da sociedade e das relações de trabalho. A jornalista afirma que o novo desafio da sociedade, sobretudo das mulheres, é reencontrar o equilíbrio entre o tempo dedicado ao trabalho e o tempo dedicado a família e as relações sociais. O assunto é complexo e rende muita polemica.
Para as mulheres que procuram por soluções mais simples e menos engajadas recomendo a leitura de “Segredos de administração do tempo para a mulher que trabalha” de Ruth Klein (editora Harbra) ou ainda “Você dona do seu Tempo” de Christian Barbosa (Editora Gente).