estresse

Como ganhar mais tempo ocupando mais tempo

Cortas os excessos, delegar tarefas, definir prioridades e focar no que é realmente importante são estratégias clássicas normalmente recomendadas para quem quer ganhar tempo. Porem é interessante observar que também é possível ter mais tempo ocupando mais tempo. Veja estes dois exemplos:

Doe seu tempo

Experimentos conduzidos pelos psicólogos e pesquisadores Cassie Mogilner, da Universidade The Wharton School da Pensilvânia, Chance Zoe, da Escola de Administração de Yale e Michael Norton, da Harvard Business School sugerem que pessoas que dedicam parte de seu tempo para ajudar outras pessoas sentem que tem mais tempo disponível. (Veja mais em: Pressed for Time? Give Some of Yours Away)

Num dos experimentos um grupo de voluntários foi convidado a ajudar outra pessoa, um aluno que precisava revisar um trabalho da faculdade, por exemplo, enquanto o outro grupo ficou livre para fazer qualquer outra coisa.

Alguns jogaram tempo fora contando quantas vezes a letra e aparecia em um texto em latim, outros foram embora da Universidade mais cedo. Neste e em outros experimentos semelhantes o resultado observado foi sempre o mesmo. Os voluntários que ajudaram outras pessoas reclamavam menos da falta de tempo. A impressão geral, numa escala de 11 pontos, e que eles tinham mais tempo de sobra.

Este estudo comprova que pessoas mais generosas com seu tempo inconscientemente aprimoram seu senso de organização e disciplina de modo que sua percepção de disponibilidade de tempo seja consideravelmente ampliada.

Pratique uma Atividade Física

A atividade física também contribui para que a percepção de tempo disponível seja maior. Vale observar que a pratica de uma atividade física regular não só estimula o senso de organização e disciplina como também gera endorfina que, por sua vez, aumenta a disposição para a execução de outras tarefas.

A recíproca é verdadeira. Pessoas sedentárias, que não encontram tempo para frequentar uma academia, por exemplo, tem cada vez menos disposição, energia, equilíbrio e saúde para realizar outras atividades.

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O tempo das coisas não síncronas_Por Gianmarco Bisaglia

Vivemos há décadas um fenômeno da urbanização acelerada, aliado a um modelo econômico de produzir excedentes sem valor agregado, de estimular o consumo insano destes excedentes oferecendo indiscriminadamente crédito sem lastro para sustentar o sistema. Simples assim é o capitalismo. As pessoas vivem em um lugar sem condições de promover qualidade de vida, consomem coisas que não necessitam, com um dinheiro que não existe, para se parecerem com uma coisa que não são. Este modelo no entanto é o que entendemos ser nossa sociedade moderna e nela vivemos. Este mundo pode ser medido em quilates, euros, milhagem e nano segundos. Vivemos em um espaço preenchido de um exagero que não sacia, enquadrados em um tempo precificado que nos é cobrado diariamente. Leia mais

Índios sem ideia de tempo

Os índios da tribo amondawa, de Rondônia, vivem sem usar referências sobre semanas, meses ou anos. Não fazem aniversário, só fazem contas até o número quatro e em seu vocabulário não consta a palavra “tempo”.Uma pesquisa da Universidade de Portsmouth (Inglaterra), em parceria com a Universidade Federal de Rondônia, revela que, diante da ausência de números e da noção abstrata de tempo, esses índios precisam mudar de nome para identificar melhor a fase que estão vivendo.

Por causa disso, várias crianças da tribo são chamadas exatamente da mesma forma. Um menino do clã Mutum, por exemplo, é conhecido por Mbitete ao nascer.

Quando tiver um irmão, passará a usar o nome de Kuembu “”e o próximo recém-nascido será batizado de Mbitete novamente.

Os nomes identificam o sexo, a “idade” e o clã ao qual a pessoa pertence e são herdados dos mais velhos pelos mais novos da tribo. Assim como quando ficam mais velhos, esses índios também trocam de nome quando se casam.

Embora a pesquisa não tenha identificado no idioma ocorrências de intervalos de tempo designados por números (um ano, por exemplo), foram encontradas palavras para expressar períodos de tempo, como as estações chuvosa e seca.

Suas noções de temporalidade também estão sempre ligadas a um evento ou a um ciclo da vida, e não ao tempo propriamente dito, segundo a autora Wany Sampaio, da Federal de Rondônia.

TEMPO E ESPAÇO

Para a corrente dominante hoje em dia na linguística, o léxico do tempo originou-se do vocabulário relacionado ao espaço.

Daí, surgiu o uso de expressões consideradas universais como “um tempo atrás” ou “mais para frente”.

Nesse contexto, os amondawa são uma exceção, segundo os pesquisadores, porque não relacionam os conceitos de tempo e espaço, como costuma ocorrer em outros idiomas.

Entretanto, apesar de não terem uma palavra para designar “tempo” e não poderem dizer frases como “o tempo está passando”, os amondawa têm sua própria noção de temporalidade e compreendem a nossa quando aprendem português, segundo mostra a pesquisa. A maioria fala amondawa e português. Vivem no centro-oeste de Rondônia e seu primeiro contato com não índios aconteceu em 1986. Hoje, a tribo inteira é composta por 117 pessoas.

O trabalho sobre os amondawa foi publicado recentemente na revista britânica “Language and Cognition”.

Fonte: Folha de São Paulo_São Paulo, segunda-feira, 30 de maio de 2011

Despertador infalível rasga seu dinheiro se você não acordar

Acordar cedo em plena segunda-feira é muito difícil, ainda mais depois de ficar até tarde no domingo jogando videogame, lendo os artigos do TechTudo e vendo nossas dicas de games. Com isso, muitas pessoas têm sérios problemas para acordar no horário e só acordariam se perdessem dinheiro. Pensando desta forma, foi criado o conceito de design chamado Money-Shreding Alarm, um despertador que literalmente tritura o seu dinheiro se você não acordar a tempo.

Geração Y valoriza ambiente de trabalho saudável e qualidade de vida

Vinte e sete por cento dos entrevistados na nona Pesquisa Empresa dos Sonhos dos Jovens realizada pela Cia de Talentos declararam que trocariam de empresa por conta de um melhor ambiente de trabalho. Pelo segundo ano consecutivo o item qualidade de vida conquistou também um honroso terceiro lugar. Sinais de que os novos líderes desejam alcançar o sucesso profissional e financeiro, mas não as custas de jornadas de trabalho excessivas, assédio moral e crises constantes de estresse. Um grande exemplo de bom senso e sabedoria.

“Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e arruinar sua própria alma?” Mc 8:36

Você é Nomofóbico? Faça o teste e saia dessa!

Nomofobia é a expressão usada para designar a sensação de angústia e ansiedade que surge quando alguém se encontra impossibilitado de se comunicar por estar fora da área de cobertura ou ainda sem seu aparelho celular ou outro telemóvel. Trata-se de um termo originado do inglês “no-mo” ou “no-mobile”, que significa sem telemóvel. Nomofóbico portanto é quem sofre de nomofobia.

– Segundo uma pesquisa feita pelo instituto YouGov para o Departamento de Telefonia dos Correios britânicos, 53% dos usuários de telefone celular do Reino Unido sofrem de nomofobia.
– O estudo concluiu que a síndrome atinge mais os homens (58%) que as mulheres (48%). Das 2.163 pessoas ouvidas, 20% afirmaram não desligar o telefone nunca, e cerca de 10% disseram que o próprio trabalho as obriga a estarem sempre acessíveis.
– Para 55% dos entrevistados, a urgência de estar com o celular sempre ligado e perto está relacionada com a necessidade de se estar sempre em contato com amigos e familiares.
– Para 9% dos entrevistados, desligar o celular os deixa em um estado de profunda ansiedade.

Elaborei um teste sobre nomofobia e listei também dez sugestões para combater a dependência e o uso excessivo do telefone celular. Clique aqui e faça o download do arquivo em pdf.

Mulheres trabalham menos?

Segundo o estudo “Mulher no Mercado de Trabalho: Perguntas e Respostas”, divulgado ontem pelo IBGE, as mulheres trabalham, em média, 38,9 horas semanais, enquanto que a média de jornada semanal dos homens é de 43,5 horas (Fonte: Folha de São Paulo). Acontece que os números do IBGE que não levam em conta a dupla jornada de trabalho da mulher. Salvo raras exceções de “maridos que ajudam em casa” cabe (ou sobra) também para a mulher cuidar da casa e dos filhos. Os efeitos deste descompasso são, no mínimo, curiosos: mulheres, em média, organizam melhor o seu tempo e suas atividades. Fazem mais em menos tempo. Mas assim como existem maridos que lavam a louça e levam o lixo para fora há também as mulheres que sofrem com o excesso de tarefas e responsabilidades. No livro Reengenharia do Tempo Rosiska Darcy de Oliveira (Editora Rocco) defende uma reorganização da sociedade e das relações de trabalho. A jornalista afirma que o novo desafio da sociedade, sobretudo das mulheres, é reencontrar o equilíbrio entre o tempo dedicado ao trabalho e o tempo dedicado a família e as relações sociais. O assunto é complexo e rende muita polemica.

Para as mulheres que procuram por soluções mais simples e menos engajadas recomendo a leitura de “Segredos de administração do tempo para a mulher que trabalha” de Ruth Klein (editora Harbra) ou ainda “Você dona do seu Tempo” de Christian Barbosa (Editora Gente).